quarta-feira, 30 de março de 2011

Fear is only in our minds

Eu gostava de saber o que é que me assusta, juro que não sei! Eu supostamente não tenho medo de nada. Nada mudou desde há meses.
Talvez eu esteja fraca demais para superar estes erros.
Talvez haja uma coisa, mas eu não devia ter medo disto agora. Agora não.

Eu tenho um feeling, de que daqui a menos de um mês isto vai cair tudo em cima de mim.
E depois vou ter que escolher...
Quem eu menos desejo vai ver todos as mentiras, e todos os joguinhos por trás.

Foi "bom" enquanto durou. Enquanto eu durei, porque depois, de qualquer forma não serei mais eu. Eu vou afundar mais.  Eu já afundei uma vez, mas não assim... Tinha desculpa. Agora não. Não há mais lágrimas que peguem.




Isto é a última coisa que escrevo. E vou apagar estar porcaria toda dentro de um mês!

segunda-feira, 28 de março de 2011

...

O pior de tudo isto, é saber o quanto louca e superficial sou, e mesmo assim não parar...
Já sei o que acontece depois e mesmo assim faço "só mais uma vez". Tenho noção do quanto vou ficar mal e não paro.

off

-O que é que ainda estás a fazer em casa?
Eu -É cedo ainda...
-Mas tu vives em que mundo? A hora mudou! Estás desligada  de tudo o que te rodeia, estás noutro mundo...

Sim, dizes isso da boca para fora, mas estás certa. Eu estou desligada desses detalhes porque não me interessam para nada.
Então e mais? Não consegues ver mais do que este meu "off" para o que se passa a minha volta? Claro que não... Continua assim, não quero que vejas para além do que demonstro.
Eu devia gostar de ti, mas não consigo! Já me senti culpada por isso, agora não sinto mais, não ligo a esses sentimentos, é melhor...
Nós partilhamos imensa informação genética, então eu sou tudo o que tu és, então eu tenho ou vou ter todos esses defeito que odeio em ti! Além de todos os meus defeitos próprios.

Afinal o que são defeitos? São características menos boas?  E se eu achar que alguma coisa é defeito e no fundo até seja uma qualidade?
Todos temos um pouco de todos os defeitos e todas as qualidades que possam existir, mas alguns empenham-se mais numas determinadas qualidades e nuns determinados defeitos.

sábado, 26 de março de 2011

Bring Me To Life

"How can you see into my eyes like open doors
Leading you down into my core
Where I've become so numb without a soul
My spirit's sleeping somewhere cold
Until you find it there and lead it back home
(Wake me up) Wake me up inside
(I can't wake up) Wake me up inside
(Save me) Call my name and save me from the dark
(Wake me up) Bid my blood to run
(I can't wake up) Before I come undone
(Save me) Save me from the nothing I've become"
Não preciso dizer mais que isto. 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Eu gostava de me vencer a mim mesma. Derrotar totalmente todos estes medos, que eu nego ter.




Embora eu ache que estou a acabar com eles, eu só estou sempre e cada vez mais a fazê-los crescer.
Enquanto eu acho que estou no controlo, eu só estou a perde-lo totalmente porque que ainda não sei ao certo o que é para mim "controlo".
Vamos por números de 0 a 10, o controlo total eu sempre o vi como um 0. E o descontrolo começa no 2 ou no 3. Se eu passar do 6, tenho que desistir logo. Porque eu quero o 0, e só o 0!
Há muitas maneiras de perder o controlo. Eu odeio-as a todas. E que me controlem, eu fico "só" passada se isso acontece ou se há tendências para que aconteça.
E eu tinha um objectivo para daqui a duas semanas. O tempo está a passar e não tenho nada controlado como queria.

quarta-feira, 23 de março de 2011

wtf?

Hoje fizeram-me uma pergunta estranha "como é que estás sempre tão feliz?" foi qualquer coisa parecida. Quem a faz é uma das minhas melhores amigas. Eu fiquei tipo "wtf?"
Eu estou sempre tão feliz [ironia on fire] Não respondi nada, só sorri!
Uma boa resposta seria:
-Então, eu faço o que quero! Dormo super bem(apesar dos meus adoráveis sonhos maus que não controlo), depois acordo bem, e sem sono, só preciso de 6 horas para ficar bem. Depois como o que quero ou não, fumo o que quero ou não, e bebo o que quero ou não. E isso mantém-me satisfeita porque ninguém me controla. Depois continuo o resto do dia a procura do momentos felizes. Mas não os tenho a maioria das vezes em estado sóbrio.  Outras vezes mesmo não estando sóbria não os tenho...
Depois minto muito, até que todas as perguntas acabem e tudo pareça bem! Depois á noite, faço normalmente toda a felicidade ir pelo cano a baixo. [andava a tentar mante-la no estômago, mas por agora fiz uma pausa]
Distraio-me do que realmente me devia preocupar com tudo o resto. Depois fico tão lixada que recomeço um erro cíclico. Mas mantenho sempre esta felicidade :)
E os friends da boa/má vida animam os meus dias. E vocês também, apesar de eu vou achar "infantis" muitas vezes, eu gosto muito de vocês.
Desculpem, eu ainda tentei que me compreendessem, mas por muitos motivos não dá. No entanto isso, não me impede de me divertir com vocês e com as vossas infantilidades de vez em quando.


Calories
Diaries
Underground societies

Fasting
Stop trying
Not eating

Youre selfish
Youre homeless
Youre hungry
And hopeless

Stupid
Tired
Caffine
Wired

Cut to bleed
Cant you see
What you did to me

It isn't the way to happiness [yes it is]
It isn't the way to go [ but it feels so good]
 It will cut your life much shorter [no it wont]

segunda-feira, 21 de março de 2011

forgive me

Eu desespero de vez em quando. Todas as ideias fogem para o mesmo buraco, e começo a achar que ele não tem fundo.
Normalmente nesta altura acontece qualquer coisa, que por mínima que seja me faz repensar em tudo. Decidir algo. Hoje falei com alguém que não falava há algum tempo. Acho que ele cresceu. Mas fez-me ficar mal por me  relembrar de episódios que eu fiz questão de não me lembrar durante muito tempo.

domingo, 20 de março de 2011

start a new fight

Carrega as armas baby, porque agora vamos ao fundo! Precisamos de algo diferente porque tudo isto já está demasiado parado.
Age, mal, mas age. Acelera o sangue nas tuas veia. Não cries limites, afinal já os passaste.
Afoga tudo os que conseguires. E não te preocupes tu vais resistir. Todos sobrevivem! Consequências tudo tem.
Preciso que me partam em mil pedaços de vidro.
Nunca nada estará bem o suficiente. De qualquer modo, bem o mal, é tudo o mesmo!

E no final, podes sempre desmentir tudo. Se correr bem não têm como te acusar.
Hey baby, can you bleed like me?
C'mon baby, can you bleed like me?

No sense

Se isto fosse um jogo, eu poderia deixar-me morrer e depois do "game over", clicar "new game"
Eu já não sei como foi nem quando foi. Não sei quem era nem quando perdi.


Opiniões mudam a cada passo. Ideias novas, novas formas de destruir o que nunca foi construído.

Todos temos sonhos, e luta-mos por eles. Eu queimei os meus e agora sou uma pedra.
Estão tão longe de mim. Mal os vejo. Nunca os senti.
E as oportunidades? E as hipóteses de os realizar?
Ah, sim... eu atirei-as para o buraco também e nunca mais as encontrei.
Existem coisas que são únicas, e eu não fui embora porque não decidi a tempo.
Isto já não faz sentido. Mas estou presa, eu não consigo quebrar as correntes desta ligação.

Grito que não tenho medo, mas no fundo, tenho demasiado.
Atiro-me, porque tenho medo de cair!
Sorriu ao que mais odeio, porque se chorar, demonstro fraqueza.

Afastei-me de mais da realidade. Ainda estou meio iludida com Alice no pais das maravilhas, e ainda acredito que no final vou
acordar e ver que foi tudo um sonho mau.
Sim, um sonho mau! Daqueles que se acorda confusa, com vontade de chorar para sempre...

A maioria das pessoa faz uma ferida, cicatriza e fica tudo bem. Eu também a fiz,  mas não a cicatrizei...

sexta-feira, 18 de março de 2011

I need you now somehow

Eu vou precisar sempre de ti, és a minha protecção, a única maneira de eu superar desilusões!

Eu posso dizer como sempre que nunca tive nenhuma. No entanto, isso não é verdade. Posso não ter tido grandes desilusões. Mas já tive algumas micro-desilusões. Todas foram superadas, sou demasiado orgulhosa para aparentar estar magoada. Nada me atinge, sou inquebrável. Nunca me irão ver derramar uma única lágrima... E não vou partilhar isto com ninguém!
Eu vou fazer algo me fará chorar mesmo, e vou esquecer isso. Algo que ocupe todo o espaço das preocupações, remorsos, culpa. E amanha, isto será só uma coisa.  
Porque as feridas que eu fizer serão mais visíveis que tudo isto.

Eu prefiro ficar com isto só para mim. Não quero que me vejam desta forma. Vou ficar no meu "dark place alone" até...esquecer não é  o termo correto, porque por muito que eu queira nunca me vou esquecer totalmente. Só não me vou lembrar tão nitidamente. 



quarta-feira, 16 de março de 2011

I want say Good-bye to you

É só uma ajuda para não perder o controlo total, mas que me faz agir mal por saber que depois posso controlar.
E quase um vicio, porque por muito que queira parar a algo que me "obriga"



terça-feira, 15 de março de 2011

sad memory

Havia uma pessoa algures, que dizia que eu era fantástica. E por momentos eu acreditava. Comecei a gostar imenso dessa palavra. E só a uso, quando algo é absolutamente fantástico. É minha palavra para descrever algo que adore, que me fascine que me deixe totalmente deslumbrada. Mesmo depois de tudo...

Eu lembro como ela dizia, "és fantásticas" ao ouvir as minhas respostas, ao ver pequenas coisas que eu fazia que me tornavam aquela miúda querida. Eu sentia-me feliz nessa altura. Apesar de por trás eu já ter estes "dirty secrets" mas de uma forma totalmente diferente, porque até achava bom na altura conseguir reverter algo que a maioria não conseguia.

Mas quando ela viu que afinal, eu estava cheia de cicatrizes que não eram do gato, que eu mentia descaradamente sobre quase tudo o que me perguntava... quando eu lhe dei pela primeira vez a resposta que ninguém quer ouvir... Quando ela viu que a menina querida que eu era, afinal era fútil e egoísta...
Nunca mais voltou a dizer. Quando ela e  todos se aperceberam de quase tudo...
Se calhar o erro foi meu, em negar á primeira, e recusar á segunda. Mas eu também estava em choque. E a terceira foi só olhares de desapontamento, e desprezo.

Hoje lembrei-me disto, e não pude evitar de chorar de desilusão. E por isso é que continuei a fingir que estava tudo bem. Que aquilo tudo, todos aqueles dramas, não tinham passado de uma fase má.
Eu errei demais, ela parecia ter tanta esperança em mim. Eu gostava demasiado de tudo o que ela me dizia antes.
Porquê? Porque é que eu deixei que ela visse o outro lado? Porque é que eu não menti naquele dia também? E porque é ela não me quis ouvir mais depois de saber?
Porque isso e mais outras coisas  me tornam uma pessoa horrível.

sábado, 12 de março de 2011

The little things that make life great

"Se a tua voz trouxer mil vozes para cantar,
Vais descobrir mil harmonias belas
Que ao céu hão-de chegar.
Fica mais rica a alma de quem dá,
Chega mais alto o hino
De quem vive a partilhar.

Tu tens que dar um pouco mais do que tens,
Tens que deixar um pouco mais do que há,
Se vais ficar muito orgulhoso vê bem,
Tens que te lembrar.

És um grãozinho de uma praia maior,
E deves dar tudo o que tens de melhor,
Para avaliar a tua alma há leis,
Tu tens que dar um pouco mais do que tens.
Olhou p’ro céu, sentiu que a sorte estava ali,
E com valor, foi conseguido tornar bom
O que até era mau
"

Eu nunca pensei, nunca acreditei que estas pequenas coisas pudessem fazer tanta diferença em mim. Por momentos eu quase me esqueço destes "dirty secrets". Sinto-me realmente feliz por momentos. É tão bom!
E este bem estar continua a durar depois. Quando chego a casa, e a minha mente está cheia de daquela união...
É magnifico isto. Algo, que eu achava só um hobby de sábado se tornar tão importante. Me preencher tanto.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Friday

É o fim. Amanha é o principio. Há uns meses atrás era dia de pensar o quando a semana tinha sido uma merda. E depois de pensar o quanto seriam ou não bom se eu morresse.
Desde que estou aqui, é só mais uma noite de farra. Mas hoje não.












Já nem disso gosto.Não há nada possível que eu goste... O que eu gostei, foi-se.
Algumas coisas nós perder-mos. Outras, apenas deitamos fora. Eu deitei fora o que gostava, por achar insignificante. E perdi o que não me importava ter. Aquelas pequenas coisas faziam todo o sentido. Acha-las novamente será demasiado difícil agora.
Depende de mim apenas. E eu impeço-me inconscientemente...
Só quero chorar até adormecer hoje.

quinta-feira, 10 de março de 2011

I'm a Fake




Os meus "little dirty secrets" não vão durar para sempre, Nem eu.
Enquanto "fake", "i'm safe". E quando o deixar de ser, eu não vou admitir. E será o fim porque não aguento que alguém saiba...

quarta-feira, 9 de março de 2011

torna isso real

Vidros... estamos á espera de quê? São só mais umas cicatrizes, cicatrizam... Se não for agora será depois. Só estás a adiar. Ninguém irá saber.
Tu precisas disso agora. Não negues. Pode ser que até seja última vez.
Tu estás faminta por sentir outra vez essa dor. Torna isso real. Não podes controlar mais.

segunda-feira, 7 de março de 2011

back sweet mistake

Dorme, dorme até que tudo passe. Por favor, não te atires para o buraco.
Isto já aconteceu antes, é só mais uma crise de sei lá o que... até sei, é demasiado mau para escrever. Isto vai sempre acontecer até me ir embora.
O melhor é dormir, e acordar  em cima da hora. Depois umas vodkas preencherão o vazio.
Voltar ao auge. Ser o mais sociável  possível, ser agradável. Faz com que todos se sintam como gostavas de te sentir... E vais sentir-te... A noite é tua hoje, tem que ser!
Todos adoram o que tu não és. E tu também!

domingo, 6 de março de 2011

runaway

Há vários caminhos, mas as borboletas estão a puxar-me novamente para aquele. Eu gosto demasiado do que o final desse caminho me oferece. É tudo aquilo que sempre quis. Elas iludem-me. Fazem-me acreditar que é o melhor. Eu não acho que seja o pior.
Talvez eu só as siga até um certo limite. E se eu não souber qual é o limite? Alguém me irá dizer? E se me disserem que o passei?  Eu irei acreditar ou achar que me estão a enganar?

Ok, vou segui-las, afinal, a qualquer altura eu vou atirar-me para o buraco como sempre. E como sempre uma coisa irá compensar a outra.
Embora eu assim nunca acabe com o ciclo. Só estou a fazer com que uma etapa fique mais longa...
Eu não posso parar, eu não tenho um motivo para parar, e não consigo parar. Isto é mais uma desculpa para o que não quero enfrentar.

sábado, 5 de março de 2011

I want have control

Ainda te lembras daqueles pequenos velhos truques que faziam toda a diferença?
Sim, eu lembro-me.
Lembro-me de estar desesperada por aumentar o número de cicatrizes da minha pele e para acalmar ir tomar um duche de água o mais gelada possível. Chorar compulsivamente durante algum tempo e depois tal como o meu corpo a minha mente começava a arrefecer...
Lembro-me de uma vez que fiquei lá por mais de uma hora.
Talvez esse velho truque resulte também com outras coisas.
Vamos voltar a por aqueles pequenos truques em prática. Podem resultar... lá por não terem resultado uma vez, não significa nunca mais irão resultar.

Fiz uma lista com todos. Confesso que a maioria são estúpidos, masoquistas e me fazem ficar ainda mais triste certas vezes.
O que interessa é resultarem. É manterem-me controlada. É não me deixarem fazer o que eu não quero fazer.

sexta-feira, 4 de março de 2011

lies around me

Lamento ter que estar sempre a inventar desculpas tudo. Desculpas para isto, desculpas para aquilo, desculpas para me escapar ao que não quero enfrentar, mentiras para esconder todo isto.
Aos poucos eu comecei mesmo viver dentro de uma mentira.
O mais engraçado, é que se me confrontam com a verdade, eu não consigo mentir. Se me disserem "tu fizeste isto e aquilo, eu sei que fizeste, não me mintas..." eu assumo... Mas como eu sou já mestre em desculpas, em justificações prováveis mas não verdadeiras, raramente sou confrontada com a verdade.
Toda a gente mente para não mostrar fraquezas, e para fugir a coisas que não quer enfrentar.
Em certas situações, eu já sei sempre o que dizer. E ninguém vê a verdade através das minhas boas justificações.

Ás vezes há tanta vontade de dizer a verdade. Mas eu sei, nunca irão compreender. É bem melhor ficarem com a boa da mentira... Ou melhor, não dizer só, não é mentir...

Bem,  há uma pessoa agora a quem não minto. Simplesmente não vejo motivo para não ser sincera.
Desta vez, escolhi a pessoa certa para revelar um grande segredo. Espero nunca me arrepender disto. Por outro lado, sei que é chato saber-se de um segredo destes...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Loser

Hoje poderia mesmo ter sido um bom dia... Devia ser, mas eu estraguei-o.
Parecia estar tudo completamente controlado, como é que isto aconteceu?
Eu só queria avançar uma pouco neste estúpido plano e depois caiu tudo ao mesmo tempo.
Detesto dizer ou escrever isto, mas eu agora devia mesmo desaparecer. Nem sei o que quero. Neste momento, afogar isto tudo nas minhas lágrimas, e talvez...
Estou cansada disto tudo, cansada de mim, cansada de descontrolo, de charros, de comida, de álcool... Quem é que eu tento enganar, um charro descontrola tudo, vodka então, esquece, e comida, nem quero falar sobre isso.... Foram dois dias e meio tão controlados que acabaram assim...
Não estar sóbria pode fazer ter muitos dias agradáveis, mas se tiverem de ser desagradáveis são dos piores que se pode ter.
Quero concentrar-me no que realmente importa. E são apenas duas coisa, que parecem ser tão fáceis. Nem isso eu consigo. Há que admitir, sou tão loser
Isto deixou-me, frágil demais hoje.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

that's OK

Aceitar é o problema. Eu simplesmente aceito que tal coisa vai acontecer e não me esforço para que não aconteça porque convenço-me a mim mesma que depois posso compensar.
Eu adaptei  este esquema a tudo.


Qual é o problema de me atirar no buraco se depois estão lá umas escadas para eu subir novamente.
Ok, o problema pode ser que ao cair faça estragos, e a subida será cansativa demais... Mas eu não me importo nunca com isso. Eu só consigo ver isto quando estou a subir. Porque quando me atiro parece que estou cega e só vejo o buraco, e o quanto gosto desta queda!

Eu devia afastar-me o mais possível do buraco. Para que não pudesse ter a tentação de me atirar novamente.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

It's my life

Esta noite eu pensei, vou beber uns copos a mais e falar contigo. Não me podes abandonar assim...
Mas porquê? Eu realmente não te amo, nem tu a mim. Seria uma relação para se dizer que se tem alguém. Para estarmos intimamente juntos quando nos apetecia.

Bem, eu sou incapaz de amar, pelo menos agora. Eu não me consigo envolver demasiado. Nunca o fiz, e tenho medo de o fazer. Nas amizades é diferente, o fim nunca é tão explosivo. Apenas nos afastamos aos poucos, e quando vemos já não é tão importante.

Não falámos, nem me deste hipótese. Não há problema, tenho mais com que me preocupar.

E esta noite foi uma merda, eu nem bebi quase. Aliás, eu só comi. E depois, pronto... Dói-me imenso o estômago, e tenho a garganta a arder... Mas isso nem me importa mais.
E eu prometi como sempre que esta seria a ultima vez. Gostava mesmo que fosse.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

No one saw through my games


"I don't know the first time I felt unbeautiful, The day I start all
What I do know is how I changed my life forever
I know I should know better
There are days when I'm okay
And for a moment
 I find hope
But there are days when I'm not okay
And I need your help
So I'm letting go..."

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

weed ?

Posso ter mais noção do mundo que me rodeia. Percebo coisas que já devia ter percebido sóbria.
É uma reflexão. Uma maneira de ver o mundo de outra perspectiva durante algumas horas.
Não faz esquecer, faz ver lados positivos de certas coisas.
Percebe-se coisas que antes não faziam sentido.
E ainda pode haver momentos de intensa euforia ou alegria.

Não digo que seja bom, mas pelo menos a mim, um charro de vez em quando faz-me bem á alma.
Passo bem sem, conseguia ficar o resto da minha vida sem fumar. Mas se faço coisas que me matam mais depressa, porquê cortar em algo que me faz mal fisicamente, mas me deixa melhor emocionalmente?
E nem é um uso constante. É só esporadicamente. Sinceramente, comparado com qualquer outra coisa que eu faça de auto-destrutivo, é o melhor de tudo!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

No drugs, no therapy, I only need sleep.

Pesadelos para mim nunca foram com bichos, monstros ou fantasmas. Eu sempre me considerei bastante corajosa na parte de mexer em bichos, ver filmes assustadores, ir a lugares sombrios, nunca tive medo de alturas nem mesmo de estranhos...
Mas não sou corajosa emocionalmente, sou fria demais.
Dizem que os sonhos reflectem as preocupações do nosso subconsciente.
Eu não sou supersticiosa, mas já muitas vezes que eu sonhei com coisas que me fizeram perceber outras.

Uma vez sonhei que tudo o que eu tocava era cortante. Eu abria uma porta e essa porta cortava-me a mão, eu tocava com o braço numa mesa e essa mesa também me cortava.
Quando acordei realmente tinha cortes abertos, mas tinha sido eu a fazê-los,  não a porta, nem a mesa.
Umas noites depois sonhei que uma pessoa que eu nem me dava muito bem, me cosia os cortes que estavam mais abertos. E na noite seguinte essa pessoa não tinha mais linhas para me coser, e eu estava em pânico!
Mais tarde voltei a sonhar com tudo ser cortante, e tudo me cortar, e eu nem me importava.
Houve ainda outro sonho/pesadelo que tive relacionado com tudo isto nessa semana. Este assustou-me verdadeiramente, era o meu aniversário e todos os meus amigos me ofereciam objectos cortantes e diziam "boa sorte". Mas boa sorte para o quê? Eu não me vou matar assim, há uma grande probabilidade de ser salva. Isto é estúpido.

Eu não parei ai. Umas semanas depois tive o sonho mais estranho que se pode ter. Não foi o primeiro assim. Mas neste eu vi algo que odiei.
Basicamente que saí para fora do meu corpo durante o sono. Via-me a mim própria, via os meus braços cheios de cortes, e a minha barriga também.
Eram horríveis aquelas feridas vistas de fora. Meteram-me imensa impressão. Eu arrepiava-me a olhar para o meu próprio corpo....

Não durmo mal, muito raramente tenho insónias, durmo bastante e isso até é bom.
Tem dias que a única solução é dormir, e se não houver sono, eu tenho que o ir buscar a alguma coisa.
Outras vezes eu quero dormir e nunca mais acordar!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

passado?

Então, eu agora supostamente cortava-me. E depois acordava cortada, mas a minha desilusão continuava.
E isto resultava? NÃO! Acalmava-me momentaneamente... Não sei bem porquê, mas eu sentia-me melhor quando era uma dor provocada por mim mesma, uma dor que eu controlava...
Era sentir algo real. Porque a outra dor para mim não era real, era sufocante, desesperadamente sufocante. Mas não havia ferimento, logo não existia. A dor física, era real... E não sei porque começou a dar-me um certo prazer...
Hoje apeteceu-me cometer os mesmo erros do passado...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Ciclo de vida

Controlo total e descontrolo total... Sou só os extremos. Só o desastre...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Really?




O clima daquela manha era diferente, tinha a sensação de que algo estava fora do sítio. Ou que faltava algo. Eu desci as escadas meio que intrigada com o que se passava e vi uma expressão estranha no rosto deles. Pensei que era a minha mania de perseguição, na qual eu perco tempo a pensar que alguém está a conspirar contra mim. Não, não era. Havia mesmo algo, e eu ia saber em breve.


Quando tive noção que isto era real, entrei em pânico imediatamente, não estava a imaginar coisas.


"Oh my good, they know my dirty secret!"

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

borboletas traiçoeiras

Não tinha bem a certeza se estava acordada ou a sonhar. Tudo indicava ser um sonho, desfocado, sem luz. Segui em frente pelo corredor, parecia nunca mais acabar. Eu nunca mais chegava lá. Tinha que ir lá, mas estava a ficar sem forças nas pernas. Quando estava quase e cair no chão, exausta, uma espécie de borboletas faz-me voltar a ganha forças que pensei não existirem. Mudei de rumo e segui as borboletas, pareciam levar-me a algo bom.
O caminho era  alegre, luminoso, e tinha um cheiro que me relembrava algo bom... um perfume leve, com um cheiro doce, e estranhamente ácido na mesma proporção. Ao olhar em volta  via filas com milhares de larvas, escuras, viscosas. Iam em sentido oposto ao meu e ao das borboletas.
Comecei novamente sentir as pernas a ficar sem força,  comecei a sentir náuseas. Mas as borboletas não me deixavam parar, eu tinha de continuar....
Acordei como se a minha cabeça tivesse servido de bola num jogo.  Não sei durante quanto tempo tinha estado ali, mas a borboletas tinham-me deixado. Eu estava no meio das larvas.
Eu devia saber, que não se pode seguir as borboletas, porque quando conseguir parar estarei no meio da larvas. Eu tinha sangue nas mãos, como no inicio. O sangue escorria da minha pele, das minhas velhas cicatrizes.